A pedra
O distraído nela tropeçou,
O bruto a usou como projétil,
O empreendedor, usando-a, construiu,
O campônio, cansado da lida, dela fez assento.
Para meninos foi brinquedo,
Drummond a poetizou,
David matou Golias...
Por fim;
O artista concebeu a mais bela escultura.
E em todos os casos, a diferença não era a pedra, mas o homem.
Autor: Antônio Pereira