Poema do corno

 

Geraldo Magela

 

 

Eu sou corno

Sempre serei

Antes ser corno

Do que ser gay

 

Lembranças amargas me trazem

Aquela tarde de carnaval

Foi um dia assim como esse

Que ela forneceu pro Genival

 

Na semana santa

Ela foi para a procissão

Papou a hóstia do Padre

E forneceu pro sacristão

 

Ja no dia de São joão

Enquanto eu pulava a fogueira

A maldita, sem vergonha

forneceu pra rua inteira

 

Já 7 de Setembro

Data de grande emoção

Ela foi assistir a parada

E forneceu com o batalhão

 

Já no dia de finados

Com a alma consternada

Ela cismou de fazer diferente

E forneceu para uma alma penada

 

Dezembro, dia de Natal

E eu sinto uma dor cruel

Porque eu peguei a safada, sem vergonha
fornecendo pro Papai Noel

 

Chegou dia 31

Dia de Ano Novo,

E aquela galinha falou

Que vai fazer tudo de novo.

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Marido pega mulher com outro em casa

Marido chega mais cedo do trabalho e descobre que é corno

Marido morrendo confessa traição a esposa

Celular entrega traição

A cama é baixa

Disfarça que meu marido chegou

Meu marido chegou! E agora?

 

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