Pastoral Familiar

 

Casais que Vivem Juntos (amasiados) não Podem Comungar e Estão em Pecado

 

Atualmente muitos casais vivem em segunda união, ou seja, foram casados uma vez na Igreja e depois se separaram e se uniram a outra pessoa somente no civil, isto porque não podem casar na Igreja, outros porém, vivem juntos sem o casamento civil e sem o Sacramento do Matrimônio, são os casais solteiros que tem condições de celebrarem o Sacramento do Matrimônio e casarem no civil

Por que casais que já casaram na Igreja não podem casar outra vez na Igreja?

Porque não é o Padre, o Bispo ou o Papa que faz tal restrição, e sim a Bíblia, em Gen 2,24 está escrito, "por isso o homem deixará pai e mãe para se unir à sua mulher; e os dois serão uma só carne", e em Mt 19-6 Jesus completa, "Portanto, já não são dois, mas uma só carne. Pois bem, o que Deus uniu, não separe o homem".

Neste único versículo Jesus deixa bem claro a indissolubilidade do Sacramento do Matrimônio.

Nos versículos seguintes os fariseus indagam a Jesus como Moisés deu a carta de divórcio, o que Jesus respondeu; por causa da dureza dos vossos corações, mas no princípio não foi assim. Este princípio que Jesus refere, é justamente o que Deus preceituou em Gen 2, 24.

Aqui vale uma explicação mais detalhada para os casais que vivem juntos, divorciados, recasados e ou segunda união, para que possam compreender melhor sua participação e posição perante a Igreja.

Todos nós sabemos que a Igreja, fundada por Jesus Cristo, justamente para conduzir todos à salvação, e como mãe piedosa, misericordiosa, não abandona seus filhos que por algum motivo, mesmo unidos pelo vínculo indissolúvel do sacramento do matrimônio, fez uma nova união. E, o saudoso Santo Papa, João Paulo II, o Papa da família, como é chamado, deixou uma orientação bem clara sobre a situação de casais de segunda união, que está contida na Exortação Apostólica "FAMILIARES CONSORTIO", (Família e Matrimônio), feita em 1980.

Nesta Exortação ele diz que todos os pastores e a comunidade dos fieis a ajudar os divorciados, recasados e os que vivem juntos sem vínculo quer seja religioso ou cível, procurando, com caridade para que eles não se sintam ou considerem separados da Igreja, devendo participar da vida da mesma, devem ouvir a Palavra de Deus, a freqüentar o Sacrifício da Missa, a perseverar na oração, ajudar as obras de caridade, a educar os filhos na fé cristã. Daí concluímos que tanto a Igreja como todos da comunidade temos que ser misericordiosos sustentando-os na fé e na esperança.

Há algumas restrições que estes casais têm que cumprir, por exemplo, não podem participar da Sagrada Eucaristia, pois contrariam a indissolubilidade do matrimônio, "Todo aquele que repudiar sua mulher e desposar outra comete adultério contra a primeira, e se essa repudiar seu marido e desposar outro comete adultério" (Mc 10,11-12), mesmo se um dos cônjuges não teve culpa da separação, só poderão participar da eucaristia se permanecerem castos, ou seja, sem ter relações amorosas com outro (a).

Portanto, quem vive junto sem o sacramento do matrimônio, estão vivendo em pecado.

 

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